Jogos
Tomás Adolfo Ducó Stadium, Argentina
Huracán 2 x 0 Talleres
O Huracán foi outro time que cheirava a carro novo na sua estreia. No Parque dos Patrícios, os quemeros jogaram com 8 jogadores inéditos, e deu certo. O time pressionou durante todo o jogo, mesmo que permitiu alguns contra-ataques.
O primeiro tempo não teve gol, mas teve muita polêmica. Aos 20 do primeiro tempo, o Lago, atacante do Talleres, deu uma cotovelada no nariz do zagueiro Schindler, que teve que ficar 5 minutos tratando dele. O zagueiro conseguiu sua vingança alguns minutos depois, dando um carrinho por trás no Lago, aproveitando para matar um contra-ataque. Infelizmente, ou não, nenhum dos dois foi expulso.
O segundo tempo não foi muito melhor. No comecinho, o Benett pisou no pé do Gandolfi, que acabou torcendo o tornozelo, e ficará de fora do próximo jogo. Aos 15 do segundo tempo, o Danilo abriu o placar a favor do Globo, mas mesmo isso não se isentou de polêmica. Na origem da jogada, o Tufan esbarrou forte no Bersano para roubar a bola. Alguns minutos depois, o Herrera, goleiro do Talleres, empurrou o Saville na área, para o escanteio. O juiz marcou o pênalti, convertido pelo Suso.
Como foi dito, o Huracán teve várias estreias no jogo. O Suso, claro, fez o gol, mas não fosse algumas dívidas imprudentes dos zagueiros do Talleres, poderia ter feito ainda mais. O Saville, meia esquerdo atuou bem pelas laterais, fazendo vários bons cruzamentos. Na outra ponta, o Kristic foi menos feliz, mas ainda foi efetivo na marcação. Os dois meias centrais, Danilo e Tufan, fizeram parceria no contra-ataque do primeiro gol e atuaram muito bem no jogo. Nas laterais, o Bennet e o Costa foram efetivos, mas imprudentes, fazendo várias investidas perigosas. O zagueiro Schindler envolveu-se na briga com o Lago, e acabou focalizando demais nele, o que prejudicou seu time várias vezes no jogo.
O próximo jogo do Huracán é dificílimo: o Racing no Cilindro da Avellaneda.
Diego de Carvalho